Sistemas e materiais elétricos na arquitetura: entenda o SPDA

Sistemas e materiais elétricos na arquitetura: entenda o SPDA

 

Primeiramente, o SPDA diz respeito ao Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica, também conhecido popularmente como para-raios. O SPDA é regulamentado no país conforme a NBR 5419, ainda assim, alguns estados possuem legislação própria, como é o caso de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

 

O objetivo do SPDA diz respeito a evitar ou reduzir as consequências da descarga atmosférica, que poderá resultar em incêndios, explosões e risco à vida.

 

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A estrutura do SPDA

 

O sistema de para-raios é formado por condutores horizontais interligados, para a descarga atmosférica. A carga, então, passa a ser distribuída nos cabos, que a encaminham até as hastes de aterramento. As hastes ficam juntas do solo, atuando como um terminal para a descarga atmosférica. Na terra, a carga será dissipada, perdendo sua força.

 

Dentre os tipos de sistemas, o para-raios de Franklin, por exemplo, é indicado para construções mais altas, sendo formado por três hastes metálicas pontiagudas, ligadas a um fio condutor conectado ao solo. Ele é o mais frequente no país em virtude da grande eficácia.

 

Fonte: skzengenharia.com.br

 

 

Já o sistema de para-raios de Melsens é utilizado normalmente em edifícios mais horizontais, como os galpões, fazendo uso da gaiola de Faraday. Os vários captores criam uma malha, instalada no telhado, que possui continuidade elétrica, garantindo a dissipação da carga através de várias descidas.

Fonte: Adaptado de itekpararaios.com.br

 

Quando os edifícios possuem alturas superiores a 20 metros, é recomendado utilizar os dois modelos.

 

 

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Materiais utilizados no SPDA

 

Materiais elétricos e demais componentes devem ser escolhidos com responsabilidade, considerando a possibilidade de corrosão da estrutura a ser protegida e do SPDA. A NBR 5419 dispõe os materiais, configurações e área mínima de condutores e hastes.

 

Dentre as especificações desses materiais, a NBR 5419 determina que o cobre não deve ser utilizados no concreto armado, bem como o alumínio e o aço revestido de cobre, por causa do processo de corrosão. Já o aço galvanizado a quente e o aço inoxidável podem ser embutidos no concreto armado

 

Salienta-se, inclusive, que o alumínio não deve ser utilizado junto da terra, reboco, e concreto, apenas ao ar livre. O aço galvanizado a quente é um dos materiais com maiores possibilidades de utilização, podendo ser empregado maciço e encordoado.

 

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Períodos de inspeção

 

Conforme a NBR 5419, as inspeções devem ser realizadas durante a construção da estrutura, após a instalação, depois de alterações e reparos, e a cada semestre (inspeção visual).

 

Além disso, há a inspeção periódica, que conta com a emissão de documentação pertinente. A periodicidade, segundo a norma, é a seguinte:

 

  • Um ano para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais passíveis de corrosão atmosférica severa. Também serve para estruturas de fornecedores de serviços essenciais, como água e energia.
  • três anos para as demais estruturas.

 

Em suma, o projeto do SPDA precisa ser realizado, no país, atentando-se à NBR 5419, sendo que seus materiais elétricos e outros componentes devem suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga atmosférica e também esforços acidentais previsíveis. Salienta-se que o emprego do sistema de para-raios é importante em virtude das consequências da descarga atmosférica.