Rack na sala de estar e TV: como definir o melhor modelo?

Na sala de estar integrada com a varanda, as arquitetas Ieda e Carina Korman, do Korman Arquitetos, investiram em um rack no tom Very Peri, que trouxe a contemporaneidade buscada para a morada do jovem casal. A TV foi apoiada em uma prateleira, instalada de ponta a ponta na parede | Foto: JP Image

A sala de estar é um dos cômodos mais frequentados dentro de uma casa – seja pelos moradores, seja pelas visitas! Por isso, o décor deve ser muito bem pensado, prezando pelo conforto, boa circulação e, claro, beleza. “Alguns itens costumam ser indispensáveis no estar, e um móvel ou painel para abrigar a televisão é um deles”, opina Carina Korman, arquiteta do Korman Arquitetos. Ao lado de sua sócia, Ieda Korman, as profissionais trouxeram diversas dicas sobre como definir o mix entre rack e painel de TV, ajudando na tarefa de escolher a melhor opção para cada projeto.

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Segundo Carina e Ieda Korman, não necessariamente a sala de estar precisa receber uma televisão. Quando há a possibilidade de contar com um outro cômodo essencialmente concebido para o entretenimento dos programas, filmes e séries, o rack faz-se essencial. “Para o home theater, a decisão se baseia tanto pelo estilo do projeto, como pelas demandas do espaço. Se falamos de um apartamento alugado, por exemplo, muitas vezes o painel será dispensável, pois envolve uma reforma maior”, explicam as profissionais. Acompanhe as dicas listadas por elas:

 

Quando escolher um painel ou um rack para a televisão

Nessas três salas executadas pelo escritório Korman Arquitetos, as profissionais Carina e Ieda investiram na fusão entre painéis e racks que se integraram perfeitamente no estilo decorativo dos ambientes. Junto a isso, a marcenaria cooperou na organização dos espaços e na proposta decorativa presente em cada projeto | Fotos: Gui Morelli 

Salas de estar/TV podem contar apenas com um painel, um rack ou com a junção dos dois. “A grande vantagem do painel é que ele consegue esconder a fiação, deixando o ambiente mais elegante”, destaca Carina Korman. Sua principal função é dar suporte à televisão, que fica presa na parede, sem precisar de outros tipos de apoio. “Ele é um belo complemento decorativo, podendo ser disposto em diversos materiais que devem ser escolhidos de acordo com o estilo do projeto e do décor. A madeira é uma ótima decisão, firmando-se como um elemento atemporal e sempre superelegante”, complementa. No que diz respeito às dimensões, é necessário levar em conta tanto as medidas disponíveis nas parede, como também da televisão. “Proporção e harmonia são critérios que não podemos deixar em segundo plano”, ressalta Ieda.

 

Já com relação ao rack, o móvel propicia flexibilidade para sua colocação no layout“O rack é ideal para apartamentos alugados ou para pessoas que costumam mudar a disposição dos itens com frequência”, indicam as arquitetas Carina e Ieda Korman. A resolução se baseia, primordialmente, na quantidade de equipamentos eletrônicos que o rack deverá comportar, deixando tudo organizado e em seu devido lugar. “De estrutura simples, um rack pode ser alto ou mais compacto, suspenso, ou com rodinhas ou pé. Ele é bastante versátil e pode dispor sempre de portas, gavetas ou estantes para a organização dos itens”, dizem.

 

Dependendo do modelo, é possível até mesmo incrementá-lo com objetos decorativos como livros, porta-retratos ou plantas. “Independentemente do caso, na hora de posicionar a televisão sobre um rack, é importante deixá-la centralizada com o sofá e na altura dos olhos de quem está sentado”, indica Carina Korman.


Nesse projeto do Korman Arquitetos, o painel de madeira conta com um rack suspenso com o mesmo acabamento, abrigando todos os equipamentos eletrônicos | Foto: Gui Morelli 

Cores e texturas devem ser estabelecidas em consonância com o projeto de arquitetura de interiores e as dimensões devem respeitar a circulação do ambiente. “Para salas pequenas, o painel pode ser vantajoso, pois fica fixo na parede. Racks pequenos ou suspensos também são boas saídas, principalmente quando conseguimos agregar mais de uma função, como o cantinho para o var”, sugere Ieda.

 



Essa matéria foi concedida pela DC33. Muito obrigado Korman Arquitetos e DC33 pelo material disponibilizado.