A marcenaria acompanhou a preferência dos moradores e propiciou um cantinho para o bar, colocado embaixo da escada. No projeto realizado por Cristiane Schiavoni, ela realizou um vão com luz de LED para as bebidas destiladas, armários que abrigam um copeiro e uma despensa, além de um vão que incorporou a cervejeira| Fotos: Carlos Piratininga
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Em linhas gerais, a marcenaria inteligente é essencial para todos os tipos de ambientes, uma vez que oferece a resposta para otimizar os espaços com as premissas do local e do morador. Entretanto, há casos que ela se configura ainda mais indispensável. “As pessoas não são padronizadas, elas têm diferentes necessidades, biotipos e restrições. A marcenaria inteligente é bacana para todos os tipos de habitantes e é capaz de resolver características mais específicas, como facilitar a acessibilidade de moradores com deficiência ou idosos, por exemplo. Essa forma camaleônica da marcenaria é incrível e ao se adaptar, faz a diferença no dia a dia da casa”, afirma Cristiane.
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Uma das tendências da morar atual está ligado aos espaços cada vez mais reduzidos. A superpopulação das cidades, o crescimento do número de pessoas morando sozinhas e os altos preços dos imóveis são alguns dos fatores que a impulsiona esse segmento imobiliário. Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade já diminuiu em 20,1% na última década e, só no Brasil, já são mais de 10 milhões que moram só.
Por isso, apartamentos de 50m² são cada vez mais comuns – em São Paulo, o mercado dispões de estúdios com 10m². Tendo em vista a metragem enxuta, a marcenaria inteligente é a resposta para as adequações com vistas ao bem viver. “Em ambientes pequenos, o melhor aproveitamento de cada espaço vai contribuir de forma decisiva para o sucesso do resultado aguardado”, determina Giselle.
O que evitar
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Nesse projeto do escritório Macedo e Covolo, o armário com nichos foi a resposta mais adequada para a organização dos itens pessoais dos moradores |Foto: Eduardo Pozella
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Como enfatizado pelas arquitetas, a marcenaria lidera o posto entre os detalhes a serem considerados na arquitetura de interiores. Em uma ordem oposta, o projeto pode ser prejudicado pela dificuldade em moldar e otimizar os espaços com outros itens presentes no projeto. Outro cuidado diz respeito a seguir um padrão determinado: o segredo para uma boa adaptação e aproveitamento de espaços é a personalização. “Muitas pessoas e lojas acabam incorrendo em um erro bastante comum, que é o de ficar preso às medidas e formatos. Elas são importantes, mas devem se configurar como uma referência”, aconselha Patricia.
Para Cristiane, no contexto da marcenaria inteligente, não há certo ou errado, mas sim o que funciona ou não para determinado ambiente. “O segredo é sair do automático” destaca. Um dos exemplos mais comuns está ligado ao armário de roupas, que nem sempre deve ter entre 60 e 65cm de profundidade. “O desenho pode ser mais aberto, mais curto ou mais largo: tudo depende de como o morador prefere guardar a roupa, que pode ser em cabides ou em gavetas. A vantagem da marcenaria inteligente justamente a sua capacidade de adequação às particularidades que encontramos em cada projeto”, finaliza a arquiteta.
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