Quando pensamos em restaurantes, dispor de um ambiente agradável e convidativo faz toda a diferença entre um cliente ficar ou ir embora. Por isso, diversas questões devem ser levadas em conta, como o próprio cardápio, a localização, a decoração e, claro, a iluminação. “Muito mais do que sua função primária de iluminar, o projeto luminotécnico de um estabelecimento gastronômico pode até mesmo determinar o ticket médio do local, contribuindo para a impressão que o cliente tem do restaurante e até para definir a atmosfera do ambiente”, afirma a arquiteta Claudia Novaes, especialista em arquitetura gastronômica à frente do escritório CN Dois Arquitetura.
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Responsável por reforçar o clima do local, a luz deve ser planejada de forma coerente com a proposta do negócio. “Cada projeto é único e é o modelo do negócio que determinará o estilo de iluminação”, indica a arquiteta. Um restaurante com menor ticket médio, por exemplo, como um fast food, terá luzes diferentes de um restaurante mais sofisticado e intimista, que recebe um projeto mais dramático. Quando falamos de padarias, por outro lado, a solução luminosa costuma ser mais clara. “Além do estilo, devemos considerar se o estabelecimento será diurno, noturno ou contará com outras cenas”, afirma Claudia Novaes.