Uma pergunta recorrente é: ‘caso o espelho seja inserido em um local com incidência direta de luz natural, o resultado será positivo ou um incômodo?’ Para a arquiteta, em locais onde a luminosidade é vasta, um espelho se torna desnecessário e inoportuno. “A luz solar refletida é muito desconfortável pois causa ofuscamento. O critério precisa ser o oposto, ou seja, pensar em soluções que controlem e filtrem essa incidência solar.”, completa.
Considerando que o espelho duplica tudo, num décor mais enriquecido por elementos decorativos, o seu uso pode gerar uma confusão mental e a sensação de caos nos moradores e naqueles que permanecerem no ambiente. A parcimônia e o bom senso são os aliados, uma vez que não há uma regra específica para pendurar os espelhos, que como já mencionado, nem sempre precisam estar pendurados. “Uma proposta interessante é deixá-los apenas encostados na parede, seja num closet, num quarto, numa sala de jantar ou num lavabo, por exemplo.”, comenta Patrícia.
Por fim, ela recomenda evitar o emprego de espelhos em paredes vazias ou elaborar uma composição de pequenas peças em paredes grandes. “Nessas condições, eles podem ficar perdidos e sem sentido. Caso o espelho seja muito necessário, evitar colocá-lo no centro da parede é o ideal. Deslocá-lo para um dos cantos é sempre uma boa solução”, finaliza.
Essa matéria foi concedida pela DC33. Muito obrigado Patrícia Penna Arquitetura e DC33 pelo material disponibilizado.