Cozinhas com Cor e Amor: Saiba como Acertar no Mobiliário Colorido

Há muito tempo a cozinha deixou de ser pautada apenas nos tons neutros e claros: a escolha da cor certa contribui para uma atmosfera alegre e contemporânea no ambiente que ganha cada vez mais notoriedade nos projetos residenciais

Na cozinha integrada com sala de jantar, a  arquiteta Pati Cillo  elegeu o azul para as cadeiras e a marcenaria dos armários executados pela SCA Jardim Europa. Na medida certa, o tom promoveu vivacidade e descontração para o dia a dia dos moradores | Foto: Luis Gomes

Assim como os demais ambientes da casa, a  cozinha também evoluiu . Entre as décadas de 1940 a 1980, tantos projetos se destacaram por um mobiliário colorido – muitas vezes como tons intensos, assim como acessórios metálicos e desenhos abstratos. Em um movimento cíclico, entre 1990 e meados dos anos 2000, os projetos passaram a evidenciar uma paleta mais clara, com ênfase nos 'beginhos' e nuances de cinza. Mas para a alegria daqueles que desejam ousar, mas ficaram bem recebidos, as  cozinhas coloridas  retornaram com uma paginação contemporânea e  atualizada  com a decoração !

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Para a  arquiteta Karina Alonso , diretora comercial e sócia da  SCA Jardim Europa , loja da marca localizada na capital paulista, as cores vêm ganhando cada vez mais espaço nas cozinhas, principalmente na marcenaria, que anteriormente neutra tinha como prevalência uma paleta mais. Contudo, antes de colorir o projeto, há de escolher a tonalidade certa e mesclar com sabedoria e equilíbrio para que o ambiente possa transmitir as sensações almejadas. “ Na teoria das cores, sempre há uma que se corresponde com outra. Por isso, o auxílio de um profissional de arquitetura ou designer de interiores é fundamental para entender o desejo do cliente e saber realizar as transferências e a dosagem ”, explica.

Com inspiração em profissionais que confiam na marcenaria para realização da SCA Jardim Europa, acompanhe referências de projetos e atributos para uma cozinha elegante, contagiante e atemporal.

 A cor certa

 

Na cozinha azul de  Pati Cillo , o azul da marcenaria foi equilibrado com o tom claro da bancada ilha, o amadeirado da mesa e outros detalhes, como o pendente, o cobogó, espaço para frutas e arranjos de flores. O resultado foi um clima acolhedor, afetivo e gostoso de se estar, conforme o desejo dos clientes | Foto: Luis Gomes

Há diversos benefícios em acrescentar cores em um ambiente, e na cozinha, muitas vezes eleita como o coração da casa, não seria diferente! Segundo a  psicologia das cores , estudo que mostra como nosso cérebro promove a identificação de cada cor, cada uma pode despertar uma espécie de reações e emoções. Assim, não levar essa questão em análise pode resultar em um efeito adverso ao esperado.

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Na seleção da paleta de cores não há regras, como se estivéssemos seguindo uma receita de bolo, mas devemos pensar de maneira consistente. No entanto, se a dica é não errar na combinação, podemos pensar nos tons complementares, que ocupam os lados opostos no círculo cromático, como vermelho e verde, laranja e azul, amarelo e roxo. Num primeiro momento, eles parecem naturais, mas na vida real combinam muito bem ao equilibrar nuances quentes e frias. Já as cores correspondentes se referem àqueles que estão lado a lado no círculo cromático, o que conhecem de tom sobre tom. Fica lindo, por exemplo, jogar com diferentes contrastes, como verdes claros e escuros. Outra aposta super em alta na cozinha é a monocromia: fazer um móvel inteiro, inclusive puxadores e prateleiras no mesmo tom. Essa possibilidade é possível com a SCA, pois oferecemos vidros, madeiras e alumínios seguindo a mesma nuance.

 

 Como combinar

Na cozinha realizada pelo escritório Traço 68 com o mobiliário da SCA Jardim Europa, o bordô destacado em alguns detalhes, mesclado com o amadeirado de um tom mais escurecido, enalteceu um ambiente moderno e muito acolhedor | Foto: Luis Gomes

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Aconchego, harmonia e bem-estar são alguns dos atributos almejados pelos moradores e pelos profissionais à frente de seus projetos. Segundo a diretora da SCA Jardim Europa, não existe uma regra que determine a proporção, mas o olhar meticuloso e a experiência de um arquiteto ou designer consegue diagnosticar, com antecipação, um possível exagero e eleger as soluções, isto é, onde outros núcleos mais leves serão incorporadas para a leveza e graciosidade da cozinha. “ Como arquiteta de formação, afirma que pode nascer do desejo do cliente ou da percepção de que o profissional consegue captar sua personalidade. O próximo passo é estabelecer onde ela estará presente e a marcenaria costuma ser a mais especial por conta do seu protagonismo ”, disse Karina. Além disso, se for possível testar as cópias de núcleos antes de inseri-las completamente no ambiente, você pode evitar arrependimentos no futuro. “ In loco tudo é diferente ”, acrescenta.

 

Tendências e criatividade

 

Junto com a cor, o design entra em cena: a inspiração da decoração, as formas, acabamentos e texturas são parte integrante de um projeto criativo e personalizado. “ Um dos diferenciais da SCA é fabricar diversos tipos de acabamentos, desde os amadeirados, laminados, monocromáticos, coloridos ou clássicos, realizando o desejo de todos os nossos clientes ”, finaliza a arquiteta e diretora da SCA Jardim Europa, em São Paulo.

 

Neste projeto da SCA, o cinza combinado com o verde enaltece uma composição atual. Tecnológico e dotado do sistema Cartesia, o ambiente faz parte da coleção Attico e inclui um painel de vidro com monitor touch e PC integrado para as pesquisas na bancada gourmet, além da iluminação de LED que pode ser acionada por tablet ou celular | Foto: Alexandre Zelinski

 

Essa matéria foi concedida pela DC33. Muito obrigado  SCA?Jardim?Europa? e DC33 pelo material disponibilizado.