Aprenda como iluminar jardins e valorizar a área externa da casa

Os paisagistas Cate Poli e João Jadão reuniram dicas para um projeto luminotécnico belo e aconchegante

O Rooftop CASACOR, ambiente de Cate Poli e João Jadão, foi valorizado pela iluminação da Interlight. Foto: Evelyn Müller

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Jardins e áreas externas devem ser aproveitados durante todas as horas do dia - por isso, quando o sol se põe, é indispensável ter um projeto luminotécnico bem pensado, garantindo não só conforto e funcionalidade para o espaço, como também a valorização das espécies. "Uma boa iluminação transforma a área externa, destacando o paisagismo. Para isso, é importante conhecer bem o jardim e entender quais áreas devem ser iluminadas", opinam os paisagistas Cate Poli e João Jadão, que se uniram para criar o Rooftop CASACOR na 33ª edição da mostra, em São Paulo.

 

Com o desafio de criar um jardim de verão sobre uma laje, a dupla apostou em espécies resistentes e trouxe o projeto luminotécnico com peças da Interlight, instaladas pela Ipel, para valorizar as espécies escolhidas. "Utilizamos balizadores baixos de luz e espetos de haste longa, tudo reforçando a estética de veraneio do Rooftop, muito agradável e acolhedora", explicam.

 

Segundo os paisagistas, a escolha da iluminação deve levar em conta, primeiramente, a resistência das peças, uma vez que elas ficam expostas às intempéries. "As luminárias devem sempre ser blindadas. Normalmente são peças de alumínio fundido e pintura eletrostática, sem soldas ou emendas. Assim, elas aguentam a ação do sol e das chuvas", explicam. Isso faz com que a iluminação para área externa seja mais cara do que a para áreas internas, ainda que atualmente o mercado ofereça diversas opções. "Iluminação de jardim é um item que evoluiu bastante e, hoje, os LEDs se apresentam como opção resistente e econômica", apontam. Além de eficientes, gastando pouca energia, eles são duráveis e não aquecem as plantas.

 

A tonalidade da iluminação também sempre deve ser observada. "Um projeto luminotécnico que valoriza o paisagismo deve tentar preservar ao máximo as cores das espécies. Por isso, o ideal é evitar lâmpadas coloridas, que tingem o jardim e comprometem a definição e reprodução fiel das cores", destacam Cate Poli e João Jadão, que recomendam o uso de luminárias brancas, mas com temperatura de cor quente - como a de 2.700 K. "O tom levemente amarelado traz a sensação de luz do luar, deixando tudo muito natural", explicam.

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O Rooftop CASACOR recebeu balizadores baixos de luz e espetos de haste longa, tudo para valorizar o paisagismo. Foto: Evelyn Müller

Além da tonalidade, a potência da iluminação também faz toda a diferença. "Geralmente usamos potências maiores para espécies mais altas e com foco mais aberto para copas maiores", afirmam. As lâmpadas podem ser dispostas de diversas formas - como com espetos para arbustos, direcionáveis, ou embutidas no solo, para iluminar árvores e palmeiras. "Os espetos criam uma iluminação direcionada e podem facilmente serem movidos de lugar, acompanhando o crescimento das espécies", dizem Cate Poli e João Jadão. As lâmpadas embutidas, por sua vez, podem também iluminar caminhos, auxiliando na locomoção pelo jardim. "É sempre importante se atentar a áreas com desnível, caminhos, rampas e piscinas, que devem ser iluminadas para garantir segurança", dizem. Para isso, os balizadores também são boas opções, com uma iluminação direcionada e que não ofusca.

 

"Em todos os casos, o importante é priorizar uma iluminação indireta e cenográfica, garantindo conforto, sem ofuscar", explicam. Por isso, a dupla indica iluminação mais intensa apenas em áreas indispensáveis, como próximos de uma mesa. "Nesse caso, é possível optar por projetores ou holofotes", finalizam.

Essa matéria foi concedida pela DC33. Muito obrigado Cate Poli, João Jadão e DC33 pelo material disponibilizado.