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8 Dicas e Tendências de Móveis e Decoração para Áreas Externas

Alumínio, corda náutica, lona, aço corten são alguns dos materiais que as paisagistas Gabi Pileggi e Luciana Bacheschi apostam para aguentar intempéries nos espaços ao ar livre | Foto: Cacá Bratke

 

Com a chegada da temporada de primavera-verão, o desejo de aproveitar os locais ao ar livre aumenta e a busca por mobiliário e itens adequados para jardins, quintais e varandas se tornam ainda mais importantes. Para auxiliar nessa tarefa, as paisagistas Gabi Pileggi, do escritório Jardineiro Fiel, e Luciana Bacheschi compartilham suas perspectivas sobre o que não pode faltar na composição desses espaços, além de revelarem as tendências e darem dicas para otimizar áreas reduzidas. “Existem mobiliários próprios para áreas externas, com materiais e bases mais resistentes e que apresentam uma durabilidade maior do que a de um móvel de uso interno colocado nas mesmas condições, ao ar livre”, conta Luciana. “Por isso, sempre é necessário conferir, no momento da compra, se a peça desejada para o ambiente outdoor é também funcional para essa situação”, continua Gabi Pileggi. 

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1. Por onde começar

Segundo Luciana Bacheschi, o elemento-chave para uma área externa acolhedora é o conforto. Seja em um estilo mais simples ou rebuscado, ela considera essencial investir em mobiliário que abrace e relaxe quem o utiliza. Cadeiras e espreguiçadeiras com estofamento aconchegante são opções que fazem toda a diferença na experiência ao ar livre. Ergonomia para o uso de toda a família também não pode ficar de fora, por isso as medidas dos móveis precisam ser cuidadosas. Antes de escolher, precisamos saber quem vai usufruir o local (crianças, adultos, idosos, pets) e definir conforme a rotina das pessoas.

 

Nos espaços em contato com água, o piso eleito deve apresentar ótima resistência e, de preferência, não ser escorregadio. Pedras, tijolos, cimentícios e porcelanatos podem estar em varandas, quintais e áreas externas em geral, como neste projeto de Luciana Bacheschi com arquitetura da ALN Arquitetos | Aqui, os móveis são de corda náutica e as espécies eleitas são jamim manga, filodendros diversos, pendentes, neomaricas e clusias. | Fotos: Wilson Dorigon

 

2. Escolha focada na resistência e durabilidade

Em móveis, os materiais mais indicados para áreas externas são os que resistem às intempéries e ao desgaste natural do tempo. “Madeira, pedras e concreto conferem um toque orgânico e elegante ao ambiente, enquanto também se destacam pela sua durabilidade”, explica Gabi Pileggi.

 

3. De olho na manutenção dos móveis

O desgaste mais comum em decorrência das ações climáticas acontece em casas próximas da praia, pois a maresia pode causar oxidação e corrosão em peças metálicas. Para evitar a deterioração, muitas pessoas optam pela utilização de impermeabilizantes, por exemplo, como verniz em madeiras. Mas tudo depende do material usado e qual a localização da casa, se o ambiente pega muito sol, e quais são os cuidados do dia a dia com as peças.

 

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4. Estofados em áreas externas: dá certo?

Uma orientação importante, no caso de sofás em espaços descobertos, é recorrer aos tecidos mais apropriados e resistentes, como os impermeáveis. Pufes e namoradeiras de trançado de fibras sintéticas, material resistente que traz uma atmosfera natural ao projeto, também são ótimas e resistentes escolhas.

 

5. Verde em evidência: o poder da biofilia

As plantas curam, acolhem, renovam, reenergizam. Elas oferecem diferentes predicados e se tornaram prioridades para muitas pessoas na hora de compor varandas, terraços e outros espaços da casa. “A abundância de plantas naturais é valorizada, seja em vasos, jardineiras ou canteiros. Árvores frutíferas, plantas perfumadas, trepadeiras contornando janelas e portas, além de uma verdadeira floresta urbana dentro de casas, apartamentos e escritórios, são muito apreciadas”, conta Luciana Bacheschi. A preferência por plantas nativas e mais resilientes também ganha destaque.

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No Jardim Sereno de Gabi Pileggi e Luciana Bacheschi, o jardim vertical otimizou o espaço ao máximo, misturando tipos de samambaias / Foto: Cacá Bratke

 

6. Jardins Verticais: versatilidade máxima

Os jardins verticais continuam em alta, especialmente em espaços estreitos ou com muros altos, onde outras opções de jardinagem não seriam viáveis. No entanto, é importante lembrar que eles também exigem manutenção adequada e rega automatizada. As estruturas de polietileno estão entre os recursos mais usados, garantindo um bom custo-benefício.

 

7. Espécies em alta para casas e apartamentos

Quantidade de vento e sol são apenas algumas das informações necessárias para determinar a espécie indicada ao ambiente. Agrupar plantas em vasos maiores facilita a manutenção e a rega. “Além disso, as espécies que demandam de menos cuidados, como as dracenas, os filodendros, as peperômias, as jiboias etc., estão sempre em alta, ao lado das hortinhas, que exigem mais cuidado e atenção”, conta Gabi. “Espécies como marantas, alocasias e anturios, com folhas grandes e volumosas, estão em destaque”, valoriza Gabi Pileggi.

 

Nesta varanda com várias espécies em vasos, que otimizam o espaço, a paisagista Gabi Pileggi usou jabuticabeira, jiboia, filodendro e costela de adão | Foto: Henrik Hoff 

 

8. Oásis em espaços reduzidos

Para quem possui pouco espaço, as paisagistas sugerem abusar de vasos e jardineiras de diferentes tamanhos. Criar cantinhos com mais de uma espécie e alturas variadas torna a varanda mais aconchegante. O uso de plantas pendentes em cantos, vasos de parede, hangers ou jardineiras é uma excelente opção para aproveitar cada espaço disponível. Nas telas de apartamentos, vasos maiores com trepadeiras floridas ou perfumadas adicionam um charme especial ao ambiente.

 

 

Essa matéria foi concedida pela DC33. Muito obrigado Luciana Bacheschi, Gabi Pileggi  e DC33 pelo material disponibilizado.

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